O Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) quer ser “a instituição de referência” em Portugal nas suas áreas de competência. Para isso, “investimos nos últimos anos cerca de quatro milhões de euros na modernização das infraestruturas, em novos equipamentos e pessoal qualificado nos nossos laboratórios”, afirma o presidente do Conselho Diretivo.
No âmbito de uma reportagem da VETERINÁRIA ATUAL ao recém-inaugurado Laboratório Nacional de Referência de Saúde Animal (LNRSA) – na sede do INIAV, na antiga Estação Agronómica Nacional – Nuno Canada salienta: “mudámos para Oeiras, onde temos agora um laboratório moderno, ao nível dos melhores da Europa, com três salas de nível biossegurança 3, composto pelos laboratórios de Virologia, Bacteriologia, Patologia” que, em conjunto com o Laboratório de Parasitologia, constituem o LNRSA.
“Nestes laboratórios temos todas as valências que um médico veterinário precisa”, assegura o presidente, também ele médico veterinário, adiantando que “a parte que os laboratórios privados podem realizar deverá rondar apenas os 10% dos serviços que nós podemos prestar”.
Um Instituto ‘orientado para o mercado’
Posteriormente Miguel Fevereiro, diretor da Unidade Estratégica de Produção e Saúde Animal e responsável pelo Laboratório de Virologia, revelou que “vamos ter preços atrativos, nomeadamente em diversos ‘pacotes’ de análises e testes específicos que são necessários, por exemplo, para a exportação de animais para alguns países fora da União Europeia (UE) e outros, sendo que, cada análise separadamente terá um custo mais elevado que o contabilizado no ‘pacote’ definido”.

Miguel Fevereiro, diretor da Unidade Estratégica de Produção e Saúde Animal e responsável pelo Laboratório de Virologia
Esta e outras medidas que o INIAV está a preparar, como a criação de um site com uma área específica para os clientes/médicos veterinários, onde estes possam comunicar facilmente com o Instituto e pedir de forma rápida todos os testes de que necessitam, fazem parte de “uma nova cultura organizacional que temos vindo a implementar, de uma orientação para o mercado, para os nossos ‘clientes’”, garante o presidente. Ou seja, “uma orientação para os agricultores e médicos veterinários, dando resposta efetiva às suas necessidades”.
Nuno Canada lembra que, ainda na área veterinária, o INIAV tem também uma área de investigação que “está concentrada em Santarém, nas instalações da antiga Estação Zootécnica Nacional, onde fazemos investigação em toda a fileira – produção animal e de alimentos para animais, melhoramento de raças e de pastagens, etc.”, acrescentando: “bem como uma componente genética, uma vez que é ali que está o Banco Português de Germoplasma Animal”.
Leia a reportagem completa na edição de março da revista VETERINÁRIA ATUAL.