“Embora haja diferenças em como as vacas são tratadas nas explorações em modo biológico, os resultados para a saúde são similares ao das convencionais”, refere Mike Gamroth, um dos autores responsáveis pelo estudo.
No total foram analisadas cerca de 300 explorações leiteiras dos EUA, 192 biológicas e 100 convencionais. O projeto, que durou cinco anos, avaliou aspetos da saúde das vacas leiteiras incluindo nutrição, limpeza do animal, outras condições e analisou amostras de leite.
Os resultados mostraram que um em cada cinco rebanhos cumprem os padrões de higiene, que 30% dos rebanhos cumprem os critérios para condição corporal, 26% das explorações bio e 18% das convencionais cumprem as recomendações para alívio da dor durante a descorna, 4% fornecem às vitelas doses recomendadas de colostro, 88% não têm um plano integrado de controlo de mastite e 42% das explorações convencionais cumprem os padrões para tratamento de claudicação.
O estudo revelou ainda que as vacas de explorações biológicas produzem 43% menos leite por dia do que as vacas nas explorações convencionais. O leite dos efetivos em modo convencional e modo biológico também mostrou poucas diferenças nutricionais, segundo os investigadores.