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Animais de Produção

Estudo mostra poucas diferenças na saúde de vacas criadas de forma convencional e biológica

Vacas manipuladas geneticamente para produção de leite hipoalergénico

Um estudo recentemente publicado mostra que não existem grandes diferenças na saúde das vacas e no teor nutricional do leite produzido por vacas criadas de forma convencional e por vacas criadas de forma biológica. A investigação da Universidade de Oregon descobriu ainda que muitas das explorações analisadas não cumprem os padrões determinados pelos programas de bem-estar de bovinos usados nos EUA.

“Embora haja diferenças em como as vacas são tratadas nas explorações em modo biológico, os resultados para a saúde são similares ao das convencionais”, refere Mike Gamroth, um dos autores responsáveis pelo estudo.

No total foram analisadas cerca de 300 explorações leiteiras dos EUA, 192 biológicas e 100 convencionais. O projeto, que durou cinco anos, avaliou aspetos da saúde das vacas leiteiras incluindo nutrição, limpeza do animal, outras condições e analisou amostras de leite.

Os resultados mostraram que um em cada cinco rebanhos cumprem os padrões de higiene, que 30% dos rebanhos cumprem os critérios para condição corporal, 26% das explorações bio e 18% das convencionais cumprem as recomendações para alívio da dor durante a descorna, 4% fornecem às vitelas doses recomendadas de colostro, 88% não têm um plano integrado de controlo de mastite e 42% das explorações convencionais cumprem os padrões para tratamento de claudicação.

O estudo revelou ainda que as vacas de explorações biológicas produzem 43% menos leite por dia do que as vacas nas explorações convencionais. O leite dos efetivos em modo convencional e modo biológico também mostrou poucas diferenças nutricionais, segundo os investigadores.

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