O Laboratório de Virologia do INIAV, em Oeiras, confirmou na passada semana, através de testes moleculares, diagnósticos de mixomatose em lebres (Lepus granatensis) nos concelhos de Évora e Beja.
De acordo com a DGAV, “a mixomatose é uma doença viral dos leporídeos sem consequências para a saúde pública, mas de declaração obrigatória.” A Direção Geral de Alimentação e Veterinária está a recomendar o reforço das medidas de vigilância, nomeadamente a prospeção de cadáveres e de lebres doentes no campo.
“Os cadáveres de lebres devem ser enviados para os pontos de recolha definidos no âmbito do projeto +Coelho (maiscoelho@iniav.pt) ou ser eliminados através de enterramento, após cobertura com cal viva, ou por encaminhamento para unidade de tratamento de subprodutos aprovada”, explica ainda a DGAV.
A DGAV aconselha ainda um reforço das medidas de higiene e de prevenção da transmissão de doenças, nomeadamente a desinfeção do calçado, dos equipamentos (incluindo bebedouros) e das rodas dos veículos nas zonas de caça, bem como a evisceração de animais em ato venatório sobre um plástico.