A Royal Canin anunciou estar focada em reduzir o impacto da sua atividade através da otimização das fórmulas e de um abastecimento mais sustentável, salientando atuar a partir de três áreas interligadas – animais de companhia, planeta e pessoas – e de uma filosofia nutricional que dá prioridade à saúde e à sustentabilidade.
“A empresa está consciente do impacto das suas matérias-primas e a sua filosofia científica baseada em nutrientes permite-lhe otimizar as suas fórmulas de um ponto de vista ambiental e social, assegurando simultaneamente a qualidade e o desempenho dos seus alimentos”, refere a empresa em comunicado de imprensa.
A Royal Canin enfatiza que esta abordagem permite promover uma agricultura sustentável, criando um efeito positivo correspondente sobre as emissões de gases com efeito de estufa (GEE), a preservação da biodiversidade e das fontes de água, a prevenção da desflorestação e a aceleração das fontes de matérias-primas.
De acordo com Angeles Toscano, Diretora de Assuntos Corporativos, “na Royal Canin utilizamos uma variedade de ingredientes, mas cada ingrediente é incluído em cada fórmula com um objetivo específico: fornecer com precisão, um equilíbrio de nutrientes essenciais e energia digerível. A nossa responsabilidade é alcançar a excelência na nutrição que proporcionamos, ao mesmo tempo que compreendemos o impacto social e ambiental de cada um dos nossos alimentos. Só assim podemos fazer as melhores escolhas para o planeta, para as pessoas e para os animais de companhia”.
Dois exemplos desta abordagem, explica a marca, baseados em nutrientes, é a utilização de subprodutos de elevada qualidade e ácidos gordos Omega 3 de fontes sustentáveis.
“Os subprodutos são ingredientes que não são normalmente utilizados para consumo humano por várias razões (culturais, processos de produção, etc.) e tendem a ser desperdiçados”, esclarece a Royal Canin, que adianta que estes ingredientes são “seguros, de elevada qualidade e muito ricos em nutrientes, o que os torna perfeitamente adequados como fonte de nutrientes para a produção de alimentos para animais de companhia”.
No caso dos ácidos gordos EPA/DHA Ómega 3 de peixe, um nutriente importante para processos como a formação de membranas celulares ou o desenvolvimento do sistema nervoso de gatos e cães, a marca refere que este nutriente, há muito que é proveniente de pesca sustentável, de acordo com as diretrizes da Mars, e incorpora agora também uma fonte alternativa de abastecimento: as algas marinhas, que ajudam a reduzir a pressão sobre os ecossistemas marinhos.
Quais os compromissos da marca?
Pegada de carbono neutra até 2025: na aquisição de ingredientes e fórmulas com uma pegada de carbono reduzida, na transformação empresarial inteligente em termos climáticos, na transição para a eletricidade renovável e no reforço com a circularidade.
Redução da pegada ambiental até 2025: através da utilização de subprodutos de elevada qualidade e ricos em nutrientes, da redução da pegada ambiental das matérias-primas (ricas em nutrientes e que permitem, entre outras coisas, uma agricultura sustentável), da redução do impacto ambiental das nossas fábricas e da EPA/DHA de origem 100% sustentável.
Reduzir os resíduos e estimular a Circularidade: através do compromisso com a Fundação Ellen MacArthur e a nova economia dos plásticos, assim como do planeamento em curso para aumentar significativamente a reciclagem, as embalagens reutilizáveis ou compostáveis. Intenção de reduzir o plástico virgem em 25% e de incluir até 30% de plástico reciclado nas embalagens.