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Médicos Veterinários

Portugal é o 6º pior da Europa nas visitas de veterinários às explorações de animais

animais de produção veterinários

Federação de Veterinários da Europa (FVE) analisou a aplicação do artigo 25 da Lei de Saúde Animal, adotada pela União Europeia em 2016, que detalha os requisitos para todos os operadores (de animais de produção e de companhia) para garantir que os seus estabelecimentos recebem visitas regulares de médicos veterinários. Portugal está classificado como o sexto pior.

Segundo explicado em comunicado, as visitas deveriam ser implementadas em todos os países da UE até abril de 2021. A maioria dos países (27 da EU e 11 da Europa) já as possuem. Os Países Baixos e a Bélgica foram os países com a melhor pontuação (78 e 77 pontos respetivamente). Letónia, Polónia e Lituânia registaram 0 pontos. Portugal conta com 19 pontos.

 

Apesar de a maioria dos países ter as visitas, a análise da FVE revela que a maior parte está restrita a animais de produção (como Bélgica, Alemanha e Espanha) e sob a responsabilidade de controlos oficiais de veterinários estatais ou autorizados ou a cobrir aspetos específicos.

 

No caso português, as visitas semi-obrigatórias são organizadas às explorações de ruminantes pelas organizações de produtos de origem animal ou pelos grupos de defesa sanitária que, com cooperação pré-determinada com o Estado português, procedem à identificação individual, ao rastreio da brucelose, leucose e da tuberculose (antes de cada ano apenas por amostragem), bem como à vacinação contra a brucelose (em algumas zonas).

Durante estas visitas, é também feita uma vigilância epidemiológica que inclui a deteção de doenças e a alimentação animal. No caso específico dos suínos, cada agricultor precisa de ter contacto com um veterinário privado para garantir o controlo da doença de Aujeszky (rastreio e vacinação).

 

A baixa pontuação é explicada pela seguinte tabela:

 

 

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