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Animais de Produção

FPAS contesta conteúdos programáticos transmitidos no “Estudo em Casa”

Investigadores criam estratégias para impulsionar adesão à vacinação por parte de produtores pecuários de países pobres

A Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) dirigiu uma carta ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, na qual refere “repudiar os conteúdos transmitidos na emissão do dia 13 de maio, do programa ‘Estudo em Casa’”, na qual foram abordados os “Impactes da Exploração de Recursos Agropecuários”.

Na carta, a FPAS apela a que “seja difundido um esclarecimento cabal relativamente a este assunto e que as autoridades educativas revejam os conteúdos programáticos de forma a que estes se revistam de validade científica”, referindo ainda que se tratou de uma “tentativa de doutrinação social e política por parte do orientador pedagógico da disciplina de Ciências Naturais”.

 

A federação considera que a informação sobre o “uso inadequado de antibióticos e de hormonas de crescimento nas explorações pecuárias” é “factualmente falsa, estando proibido no espaço europeu o uso de hormonas de crescimento”, reiterando que “o uso de antibióticos como promotores de crescimento foi proibido em 2006, pelo Regulamento (CE) n.º 1831/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 22 de setembro de 2003, sobre o uso de aditivos em nutrição animal como medida a combater a resistência aos antibióticos”.

Relativamente ao uso de antibióticos na produção pecuária, a FPAS refere que “ao abrigo do Programa ‘Uma Só Saúde’, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a Agência Portuguesa de Ambiente (APA) têm implementado o Plano Nacional de Combate às Resistências aos Antimicrobianos”. A federação reporta ainda que não existe “qualquer risco para o consumidor dos alimentos de origem animal conterem resíduos de antibióticos” e que os “organismos geneticamente modificados utilizados na alimentação animal são testados pela Agência Europeia de Segurança Alimentar”, além de serem “utilizados na alimentação animal há mais de 25 anos sem riscos para a saúde humana ou para o ambiente”.

 
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