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Investigação

Estudo: Microbioma dos cães difere mundialmente mas a função é a mesma

Uma investigação do Carl R. Woese Institute for Genomic Biology, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, analisou o microbioma fecal de diversas populações geográficas de cães. A conclusão é que os microbiomas diferiam entre populações, mas funcionalmente eram iguais.

“Por exemplo, os cães que consumiam lacticínios nas populações sul-africanas e indianas tinham diferentes espécies de lactobacillus que provavelmente estavam envolvidos na mesma função metabólica”, disse, citada em comunicado, a investigadora Karthik Yarlagadda.

 

A investigação também comparou o microbioma atual com antigos, obtidos a partir de fezes de cães fossilizados. O estudo revela que os microbiomas antigos eram muito parecidos com os das populações de cães que viviam em ambiente exterior e tinham uma dieta mista, isto é, num ambiente não tão industrializado.

A investigação surgiu como forma de colmatar a falta de dados sobre o microbioma canino à volta do mundo, uma vez que muitos estudos trabalham com cães em CAMV. Foram recolhidas fezes de três localizações geográficas: animais de companhia na África do Sul; cães errantes e em abrigos na Índia; e cães numa vila rural em Laos.

 

“A maioria dos nossos estudos anteriores analisou animais que entram numa clínica veterinária ou estão alojados numa unidade de investigação; são vacinados e comem alimentos que são processados”, disse a professora de ciências animais e nutricionais, Kelly Swanson. “Mas isso é diferente dos animais, como os do Laos, que vivem lá fora e têm uma variedade de exposições ambientais. Ao realizar estes estudos, podemos aprender o que é considerado ‘normal’ para diferentes populações em todo o mundo.”

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