O trabalho começou em 2010, sob a coordenação da professora Noeme Sousa Rocha, do Departamento de Clínica Veterinária e atualmente já conta com cerca de 50 amostras armazenadas de tecidos caninos afetados por tumores.
“Os tecidos estão armazenados numa câmara frigorífica a menos 80 graus Celsius. A ideia é preservar o material para uso em investigações científicas. Podemos aplicar técnicas de biologia molecular existentes e, no futuro, novas tecnologias mais avançadas”, explicou um dos responsáveis pelo biobanco.
Outra vantagem do armazenamento de tecidos é permitir a análise da evolução de doenças com o passar do tempo. “Hoje só conseguimos estudar a doença no presente. Não temos uma base de comparação para saber, por exemplo, se um vírus se está a tornar mais agressivo”, acrescentou.
O responsável disse ainda que o biobanco será uma ferramenta importante para licenciados e pós-graduados da instituição, colaborando para a formação de recursos humanos.