A doença é mais comum em pessoas e afeta principalmente as crianças. Em causa está uma mutação genética que impede a produção de distrofina, uma proteína essencial para a sobrevivência e funcionamento das células musculares.
Um grupo de investigadores da Universidade do Missouri, nos EUA, publicou um estudo que mostra novos resultados obtidos com um gene de microdistrofina. O estudo analisou 22 cães que demonstraram que este gene terapêutico consegue parar o desenvolvimento da doença nos animais e recuperar parte da funcionalidade e força perdidas nos músculos afetados.
O responsável pela equipa de investigação, Dongsheng Duan, explicou que utilizou um vírus para introduzir este novo gene nas células caninas e que quer prosseguir o estudo em grupos de animais mais representativos. O cientista acrescenta ainda que ainda falta muito para se encontrar um tratamento para os humanos, mas que este é o primeiro passo.