Rui Ferreira, diretor-geral do SEA LIFE Porto, destaca que “sabemos que a perceção comum de que os tubarões se alimentam de humanos não abona a seu favor e, no entanto, esta ideia não pode estar mais longe da verdade. A título de curiosidade, por ano morrem mais pessoas atingidas por um coco na cabeça do que por ataques de tubarões”.
A organização refere que esta espécie é importante para a manutenção do ecossistema marinho, para eliminarem as espécies mais fracas, desempenhando um papel importante na evolução da vida aquática. Durante a exposição vai decorrer ainda um abaixo-assinado contra a prática de finning. O parque marinho invoca a proibição de uma prática de pesca na qual o tubarão é capturado e as suas barbatanas são cortadas para fins gastronómicos (sopa de barbatana) e também por hábitos culturais.
A questão está em debate no Parlamento Europeu, sendo importante referir que anualmente são mortos entre 70 a 100 milhões de tubarões devido a esta atividade. O baixo assinado vai ser utilizado para fazer pressão junto dos ministérios da Pesca da União Europeia com vista a endurecer as leis relativas ao finning.