O grupo de investigadores, liderado por Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, descobriu por acaso este novo potencial da proteína quando testavam as propriedades anticoagulantes da saliva da carraça, que permitem manter fluido o sangue dos animais e seres humanos do qual se alimenta.
Esta proteína tem características comuns às de um anticoagulante já conhecido, que actua ao nível do crescimento das células. Em testes realizados em ratos, os cientistas verificaram que «se um pequeno tumor de um animal for tratado (com a proteína) diariamente durante duas semanas não só não se desenvolve, como diminui. Se for tratado durante 42 dias, desaparece completamente».
O resultado desta investigação foi um dos destaques no 22.º Congresso Internacional da Sociedade de Trombose e Hemostasia, realizado recentemente em Boston, nos EUA.