De acordo com o estudo publicado na revista Science há quatro grandes adaptações biológicas nas corujas que permitem evitar os danos causados pela rotação do pescoço. Uma das descobertas está relacionada com o número de ossos no pescoço, comparado com os humanos. A carótida das aves, em vez de se encontrar num dos lados do pescoço, como acontece com os humanos, está do centro. Assim, estas artérias sofrem menos com a rotação e a capacidade para causar danos é menor.
Mas a característica única está relacionada com a capacidade das artérias vertebrais, no interior dos ossos do pescoço, conseguirem mais espaço. Já na base da cabeça, a capacidade das artérias ‘incharem’ quando existe um aumento do fluxo de sangue permite criar um ‘reservatório’ de sangue quando são necessários para fornecer o cérebro.
Estas descobertas foram possíveis graças a angiografias, tomografias axial computorizadas (TAC) e ilustrações médicas para examinar a anatomia destas aves.
