Algumas raças de cães têm maior risco de desenvolver diabetes, enquanto outras são afetadas muito raramente. Uma forma de diagnosticar a doença é medir a concentração de frutosamina no sangue, uma vez que isso reflete o nível de glicose no sangue durante um período de tempo.
O estudo agora realizado estudou o ADN de mais de 500 cães para analisar os fatores genéticos que influenciam a variação natural de frutosamina em cães saudáveis. “Para captar essa variação da melhor forma possível, recolhemos dados de cães de nove raças diferentes, examinadas em cinco países europeus”, explicam os responsáveis pelo estudo.
Quando as nove raças foram analisadas em conjunto, os cientistas não encontraram relação entre os valores sanguíneos dos cães e seu ADN. No entanto, quando analisadas em separado, os cientistas descobriram variações na região do cromossoma 3 associado com a concentração de frutosamina em pastores belgas.
“Para entender melhor porque é que essa associação é específica à raça avaliámos áreas no genoma onde os pastores belgas claramente diferem de outras raças”, explicam. Assim, conseguiram revelar que existe uma região no cromossoma 5 que interage com a região anteriormente identificada no cromossoma 3, o que pode ser uma explicação para o facto de existir essa especificidade na raça.
Mais informações sobre o estudo.