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Maus-tratos a animais

Parlamento britânico insiste em penas mais pesadas para crueldade animal

animais abandonados

O Parlamento britânico quer penas mais pesadas para aqueles que cometerem crimes de crueldade animal. O pedido surge depois de ter sido publicado um estudo da Teesside University que demonstra existir uma ligação entre os abusos a animais e a violência doméstica.

A investigação científica mostra que os adolescentes do género masculino que já estiveram expostos a violência doméstica em alguma fase das suas vidas têm mais probabilidades de serem violentos com os seus animais ou a cometer atos de violência contra outros indivíduos.

Anna Turley, deputada do Partido Trabalhista, referiu na passada semana durante um debate na Câmara dos Comuns que estas descobertas “apontam para um ciclo horrível de abusos na sociedade se a violência não for resolvida ou abordada de forma correta”.

Só este ano já foram vários os casos de violência contra animais que vieram a público, nomeadamente um caso, em outubro deste ano, que chocou a sociedade britânica depois de ter sido descoberto um cão que foi queimado vivo e que tinham um prego na cabeça.

Atualmente, no Reino Unido, a pena máxima para qualquer tipo de abuso a animais é de apenas seis meses, mas o Partido Trabalhista pretende aumentar a pena máxima até cinco anos.

Também recentemente foi discutida no Parlamento britânico uma petição que pretende equiparar os cães e cavalos da polícia aos polícias humanos, oferecendo-lhes o mesmo tipo de ‘tratamento’ criminal dado aos polícias humanos quando são feridos ou mortos em serviço. A petição surge depois de um polícia e o seu cão terem sido esfaqueados no mês passado em serviço.

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