O Conselho Diretivo da Ordem dos Médicos Veterinários solicitou à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) uma redução de 15% no número total de vagas nos cursos de Mestrado Integrado em Medicina Veterinária, tomando como base o número de vagas abertas para o ano letivo de 2015/2016, e uma limitação adicional de um máximo de 75 vagas por instituição de ensino.
Este parecer da OMV surge como resposta a um pedido emitido por parte da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) em julho deste ano para que a OMV submetesse a sua opinião acerca dos cursos de Medicina Veterinária lecionados no país, segundo informação da OMV.
Numa nota enviada às redações, a OMV refere que baseou a sua posição “nos valores disponíveis relativos à emigração e desemprego na classe médico-veterinária, procurando combater a desvalorização da profissão decorrente do excesso de oferta e favorecer a qualidade da formação nas Instituições de Ensino Superior Nacional.”
No parecer enviado à A3ES, a Ordem responsável pela profissão médico-veterinária defende que considera existir “um desperdício de recursos, económicos e humanos, face aos custos inerentes à formação de um médico-veterinário, associada à emigração e ao desemprego (estimado em 10%) que tem vindo a aumentar dentro da classe veterinária”.
De relembrar que a A3ES inicia no mês de setembro até ao final do ano a sua avaliação a todos os cursos de Medicina Veterinária do país.
Leia o parecer do Conselho Diretivo da Ordem dos Médicos Veterinários.