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Morte dos bovinos de Portalegre por depressão imunitária

Morte dos bovinos de Portalegre por depressão imunitária

A morte de dezenas de bovinos na região de Portalegre deveu-se à depressão imunitária dos animais. Esta foi causada por carências nutricionais devido às más pastagens, revelou José Cachapa, do Agrupamento de Defesa Sanitária de Portalegre.

Em declarações à Agência Lusa, o responsável afirmou que «a quantidade de meses com temperaturas anormalmente baixas não deixou desenvolver as pastagens, em termos de quantidade e qualidade, o que provocou que os animais ficassem imunodeprimidos». As análises realizadas, em diversas explorações agrícolas, pelos veterinários da Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre (AADP), Direcção-Geral de Veterinária, Laboratório Nacional de Investigação Veterinária e de um laboratório especializado de Montemor-o-Novo são, segundo José Cachapa, «conclusivas».

António Bonito, presidente da AADP considera que «a situação está a melhorar», e que actualmente os bovinos já possuem «mais defesas», devido ao crescimento das pastagens. Num universo de cerca de 3.800 explorações agrícolas, onde existem cerca de 200 mil bovinos, este tipo de casos ocorreu na região norte do distrito de Portalagre em «sete explorações», onde morreram cerca de «70 bovinos».

 

José Cachapa, por seu lado, afirmou também que o alerta lançado de que a morte dos bovinos era um perigo para a saúde pública foi «desenquadrado».

O Ministério da Agricultura esclarecera que a elevada mortalidade de bovinos no distrito de Portalegre estava associada à leptospirose e a uma conjugação de factores ambientais que diminuíram as defesas dos animais.

 
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