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Animais de Companhia

‘Millennials’ são quem mais gasta na indústria animal nos EUA

'Millennials' são quem mais gasta na indústria animal nos EUA

Os millennials são quem mais investe na indústria animal nos Estados Unidos e apresentam a percentagem mais alta no que toca à detenção de animais de estimação. Os dados são de um estudo da agência de marketing Bigeye, que refere que 85 milhões de lares nos Estados Unidos têm, pelo menos, um a dois animais de companhia. O número representa um crescimento de 56% nos lares dos EUA, nos últimos 30 anos.

Os detentores de animais procuram um estilo de vida saudável para os seus pets, revela ainda a pesquisa, especialmente no que concerne a produtos alimentares, o que se reflete no investimento que fazem na alimentação dos seus animais, mesmo que seja mais cara. Só em 2019, a indústria de animais de companhia nos Estados Unidos movimentou 75 mil milhões de dólares.

 

Em cerca de 45% dos casos, os detentores de animais de companhia gastaram entre 600 e 1200 dólares por ano em produtos e serviços para animais de companhia e cerca de 20% desses lares gastaram mais de 2400 dólares por ano em alimentos, treats, cuidados veterinários e brinquedos.

Os dados do estudo analisam detalhadamente os comportamentos de compra e as interações com publicidade por parte dos proprietários de animais nos Estados Unidos, para identificar oportunidades de negócio na indústria. O estudo tem por base as respostas a uma pesquisa realizada em julho de 2019 a cerca 780 detentores de animais em todo o país, que vivem em casas de cinco ou menos pessoas e que têm entre 25 e 55 anos.

 

Atualmente, cerca de 41% das vendas globais de alimentos estão concentradas em cinco grandes marcas, mas cada vez mais empresas têm aparecido no mercado americano.

De acordo com o estudo, as redes sociais são a melhor forma de alcançar o segmento mais jovem de proprietários de animais de estimação.

 

A humanização é visível através da implementação de vitaminas e suplementos nutricionais na alimentação dos animais de estimação. Verifica-se também uma tendência para aderir a serviços de assinatura que dão resposta às necessidades dos pets, surgindo aqui várias oportunidades de negócio.

As gerações mais novas, entre 25 e 34 anos, apresentam taxas mais altas no que toca à detenção de animais de estimação. Os millennials parecem preferir animais de companhia a crianças e 34% dos inquiridos condicionam ainda a escolha da sua casa em função dos animais de companhia. Ao analisar esta questão para a faixa etária entre os 25 e 34 anos, a percentagem sobe para quase 50%, mais do dobro da dos que têm entre 45 e 55 anos (21%).

 

Em 75% dos casos o animal de estimação é um cão e, em 46%, um gato, que é ainda o animal mais comum entre aqueles que vivem sozinhos.

O estudo reflete que o número de animais de estimação por família tende a aumentar proporcionalmente ao número de pessoas.

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