A esperança média de vida dos labradores castanhos é significativamente mais baixa do que a dos labradores pretos e amarelos. A conclusão é de um estudo da Universidade de Sydney, na Austrália, e do Royal Veterinary College, no Reino Unido.
O estudo, publicado na passada semana na revista científica Genética Canina e Epidemiologia, mostra que os labradores castanhos têm uma esperança média de vida 10% inferior face aos labradores pretos e amarelos, com estes a revelarem-se mais propensos a problemas de saúde.
“Se a cor do pelo em tom chocolate é desejada em ninhadas, os criadores são motivados a reproduzir a partir de certas linhas que podem inadvertidamente aumentar a predisposição das crias para certas doenças”, explicam os autores do estudo, referindo que esta prática tem levado à proliferação de genes responsáveis por infeções na pele e nos ouvidos nestes cães.
O estudo mostra ainda que, independentemente da cor, esta raça é especialmente propensa a desenvolver doenças como obesidade, infeções nos ouvidos e problemas nas articulações. “Descobrimos que 8,8% dos labradores retrievers têm excesso de peso ou são obesos, uma das maiores percentagens entre as raças de cães do programa de dados VetCompass”, explicam os autores.
Conheça o estudo em detalhe aqui.