A conclusão é de um estudo britânico: cerca de um em cada 200 gatos sofre de diabetes mellitus, uma doença que pode ser influenciada por uma predisposição racial e por outros fatores genéticos.
O estudo foi uma parceria entre os departamentos de Produção e Saúde Populacional e Ciência Clínica e Serviços do Royal Veterinary College (RVC) e inclui um conjunto de novas informações sobre a etiologia da doença que afeta cada vez mais animais de companhia.
Para as conclusões contribuiu uma análise que incluiu uma amostra de quase 200 mil gatos pacientes de 118 clínicas veterinárias inglesas e os seus registos e historiais médicos entre setembro de 2009 e agosto de 2014.
Os resultados, que agora foram conhecidos, mostram que durante o período de análise houve uma taxa de prevalência de diabetes mellitus de cerca de 0,58%. Além disso, e o dado que os investigadores consideram mais importante, é que algumas raças têm maior probabilidade de sofrer da doença. Quais? Aparentemente os gatos das raças Tonquinês, Norueguês da Floresta e Birmanês.
Por outro lado ficamos também a saber que os gatos mais pesados, ou com mais de quatro quilos, são significativamente mais propensos a sofrer da doença, assim como os gatos mais de seis anos.