“Os investigadores sabiam há anos como avaliar os estados negativos como o stresse e ansiedade em cães. No entanto pouco se sabia sobre como medir estados positivos como felicidade e excitação”, explica Ragen T.S. McGowan, investigadora responsável pelo estudo.
Assim, os cientistas decidiram usar câmaras térmicas para determinar como um estímulo externo pode gerar emoções positivas nos cães e mediram as flutuações de temperatura, à medida que o sangue fluía para várias áreas do corpo do animal.
Para avaliar isso foram colocadas várias pessoas sem qualquer ligação com os cães a brincar com eles durante cerca de 15 minutos. As imagens recolhidas indicam que todos os animais registaram emoções positivas.
“Os animais nem sempre retratam fisicamente o que está a ocorrer internamente. Ao identificar indicadores internos do que acontece emocionalmente com os cães, procurámos aumentar o nosso conhecimento das formas mais benéficas para interagir com eles”, explica a cientista.
As conclusões do estudo serão publicadas no próximo ano.