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Identificação e rastreio animal em destaque na Semana Veterinária da UE

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O estabelecimento de um mercado aberto na União Europeia aumentou o comércio de animais vivos entre os Estados-Membros e levou à criação de uma legislação comum neste âmbito. A identificação e rastreio animal são considerados elementos chave para o combate de certas doenças que podem pôr em causa a segurança alimentar. Foram estes dois temas, cruciais para a cadeia alimentar, que estiveram em destaque na Semana de Veterinária da União Europeia, que terminou no último domingo.

Na União Europeia, o processo de rastreio do gado, das ovelhas e dos caprinos assenta em três pilares: registo das instalações (exploração), identificação dos animais (individual ou em lote) e gravação dos movimentos (base de dados).

Os donos dos animais são obrigados a identificar os animais, individualmente ou em lotes, através de marcas impressas ou de identificadores electrónicos, dependendo do animal que se trata, bem como a reportar todos os seus movimentos para uma base de dados nacional.

 

“A capacidade de rapidamente rastrear animais desempenha um papel importante em qualquer situação de emergência de doenças, não só para controlar o surto, mas também para minimizar as perdas económicas causadas por restrições de circulação”, pode ler-se no site do evento.

Também a este respeito, Jonh Dali, comissário da Saúde, comenta: “Hoje em dia tomamos como adquirido o facto de poder conhecer a história de um bocado de carne ou seguir uma determinada ovelha na UE e os produtos alimentares em toda a cadeia alimentar. Este nível de protecção da saúde dos animais e de segurança dos alimentos não foi alcançado da noite para o dia”.

 

 

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