O surto de Covid-19 levou à suspensão e encerramento de serviços e à adaptação de outros. Existem, contudo, setores que não podem parar, como é o caso da agricultura ou dos cuidados de saúde aos animais. Em Ovar, por exemplo, onde foi decretado estado de calamidade, os médicos veterinários estão entre os profissionais autorizados a circular.
Seguindo as orientações da Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) e da Direção-Geral da Saúde (DGS), o Hospital Veterinário Muralha de Évora (HVME) desenvolveu um plano de contingência para proteger os colaboradores, por forma a continuarem a assegurar os serviços mínimos.
Assim, foram anunciados serviços mínimos e saneamentos a serem prestados, bem como os contatos e formas de pagamento disponibilizadas.
- Mantêm-se os serviços de consulta de urgência.
- Mantém-se a realização de T.P.M. (testes de pré-movimentação) urgentes.
- Mantêm-se ativos os serviços de reprodução e de vacinação urgentes.
Por razões de segurança, a equipa do HVME evitará o contacto ao cumprimentar, mantendo uma distância segura durante a visita.
Saneamentos: Serão realizados apenas os serviços de saneamento anual que demonstrem urgência.
Pagamentos: Serão privilegiados os contactos via e-mail ou telefone, bem como pagamentos de faturas por transferência bancária. A gerência do HVME indicou ainda que a deslocação à receção do hospital veterinário só deve ser realizada em “situações de extrema necessidade”.
Na questão dos animais de produção, também a Confagri (Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal) considerou “fundamental manter serviços mínimos nas cooperativas agrícolas para o abastecimento de fatores de produção, tais como produtos fitofarmacêuticos, fertilizantes, sementes, rações e medicamentos veterinários”.