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Hospitais: Farmácias de venda directa ao público ainda por abrir

As primeiras farmácias de venda directa ao público nos hospitais deviam ter aberto este mês, de acordo o anúncio com o Ministério da Saúde, mas nenhum dos seis hospitais que lançaram concursos públicos para a criação destes estabelecimentos vai conseguir cumprir o prazo.

De acordo com a notícia do “Correio da Manhã”, o Hospital de Leiria é o que se encontra mais adiantado, apesar da inauguração ainda demorar «algumas semanas» face às obras que ainda prosseguem, adiantou uma fonte oficial da unidade.
A ministra da Saúde anunciou, em Março, que as primeiras farmácias iriam surgir «em Julho». Mas quando há uma semana esteve no Parlamento, Ana Jorge corrigiu para «alguns meses» o prazo para a criação destes estabelecimentos.
Porém, este não é o único atraso que se tem verificado na concretização desta medida. Em Maio de 2006, o primeiro-ministro José Sócrates havia prometido, aos doentes que fossem ao hospital, a possibilidade de comprar, no próprio edifício, os seus remédios, 24 horas por dia, isto porque iriam ser criadas farmácias «em nove meses»: 26 meses depois, ainda não é possível fazê-lo.
A abertura destas farmácias está ainda dependente de outro compromisso do Executivo, isto é, a venda de medicamentos à unidose, que irá avançar a título experimental nestes locais.
Leiria, S. João, no Porto, Santa Maria, em Lisboa, Faro, Padre Américo, em Amarante, e Centro Hospitalar de Coimbra são as unidades que vão ter farmácias.

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