O Partido Comunista Português (PCP) já alertou que esta resolução põe em risco o funcionamento dos centros hospitalares de Lisboa, Coimbra, Trás-os-Montes e Alto Douro, Porto, entre outros.
Segundo a “Rádio Renascença”, o PCP considera que esta redução é insustentável nas transferências de verbas do Estado para cerca de uma dezena de hospital.
«Todas as zonas mais populosas têm algum hospital nessa circunstância e são milhões de pessoas atingidas por esta situação, com este atraso que, nalguns casos, é dilatar o prazo de investimento por um, dois ou três anos», criticou o líder parlamentar do PCP.
Para Bernardino Soares, a resolução do Conselho de Ministros representa um abrandamento nas transferências do Estado para o capital social de várias entidades hospitalares empresa pública. Isto porque, este ano, totalizariam 157,5 milhões de euros, mas com a quebra agora decidida não chegam aos 82 milhões.
A bancada do PCP na Assembleia da República já solicitou ao Ministério da Saúde que se pronuncie sobre a decisão, tendo ainda pedido uma análise do seu impacto na Saúde Pública das populações abrangidas.
Hospitais: Estado reduz transferência de verbas para metade
O Estado irá reduzir, em cerca de metade, as transferências para o capital social de dezenas de hospitais empresa pública. A decisão do Conselho de Ministros foi publicada ontem em “Diário da República”.