Em comunicado, a DGV explica que, após a confirmação do primeiro caso de gripe a numa portuguesa que regressou recentemente do México, decidiu recomendar a todos os criadores de suínos que reforcem as medidas de biosegurança nas suas explorações. A DGV vai intensificar o plano de motorização do vírus em explorações de suínos.
No programa “Prós e Contras” da RTP, o director-geral da Saúde, Francisco George, considerou exageradas as medidas da DGV. No entanto, segundo a DGV, esta era uma situação previsível, na medida que os humanos infectados com o vírus H1N1 transmitem-no facilmente a aves e suínos.
Estas recomendações surgem após a Comissão Europeia ter informado as autoridades portuguesas da detecção da nova estirpe do vírus em suínos, numa exploração no estado de Alberta, Canadá. O criador foi contagiado numa viagem que realizou ao México.
A carne de suíno comercializada em Portugal provém predominantemente da produção nacional e de trocas comerciais com os países da União Europeia. A transmissão do vírus da gripe A, não ocorre por via alimentar, de forma a que o risco sanitários para os consumidores de carne é nulo. Ainda assim, e numa medida considerada polémica, a Rússia proibiu, desde o dia 2 de Maio, importações de carne de porco e derivados provenientes de Espanha, do Estado Norte-Anericano da Carolina do Sul e de três províncias canadianas, tudo devido à estirpe do vírus H1N1.