Segundo os médicos veterinários, os animais que andam muito ansiosos por serem alimentados podem sofrer do recém-diagnóstico “comportamento psicogénito anormal alimentar e o comportamento que desenvolvem designa-se por excessiva solicitação de interações intraespecíficas”.
Segundo o portal, um dos tratamentos sugeridos pelos médicos veterinários é proibir o gato de estar no local onde o dono está a comer e “aos poucos poderá voltar a ser reintegrado nos horários das refeições do dono, mas este nunca lhe deve dar comida do seu próprio prato”. Os investigadores estudaram o comportamento de um gato siamês de oito meses que saltava por cima dos donos quando estes preparavam as refeições, tentava comer dos tachos e tirava a comida da tigela dos outros gatos. Os veterinários conseguiram alterar esse comportamento alimentando-o “em determinadas alturas do dia e ignorando-o o resto do tempo”, refere o portal.
Paolo Mongillo, da Universidade de Pádua, em Itália, explica que “se gato não for realmente irritante, a maioria dos donos não se queixa. Se se alimenta o gato com comida do nosso prato, mesmo que seja apenas uma vez, ele vai pensar que se pedincharem por mais, o dono vai dar-lhe mais” e acrescenta “que estes ‘distúrbios alimentares’ podem estar relacionados com problemas ligados ao stresse, tal como acontece com os seres humanos.