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CAMV

Fomos conhecer o novo Alma Veterinária

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Um hospital veterinário, uma área com spa, hotel, escola de adestramento e fisioterapia e ainda um parque de estacionamento. O Alma Veterinária – Hospital Veterinário é fruto do sonho de um casal de médicos veterinários e foi inaugurado recentemente, no Cacém. O objetivo? A diferenciação pela qualidade de serviço.

Foi com música ao vivo que a equipa do novo Alma Veterinária – Hospital Veterinário, no Cacém, recebeu os seus convidados no dia da inauguração, a 5 de outubro. Um espaço com cerca de três mil metros quadrados que contempla não só o hospital veterinário, como uma ‘área pet’ (AlmaPet), que engloba um spa, um hotel, uma escola de adestramento e socialização animal e uma zona para fisioterapia, além de um parque de estacionamento para aproximadamente 30 carros. Esta é a concretização de um sonho de um casal de médicos veterinários.

A nova aventura

 

Susana e Diogo Azinheira conheceram-se na faculdade, onde começaram a namorar, tendo-se formado no mesmo ano, em 2001. Durante alguns anos trabalharam em alguns centros de atendimento médico veterinários (CAMVs), até que em 2005 acabaram por abrir o seu próprio espaço, em São Marcos. Espaço esse que viria a ser elevado à categoria de hospital em 2011. Pelo caminho abriram ainda um outro CAMV, o Centro Veterinário de Ouressa, em Mem Martins. Porém, o sonho sempre foi o de criar uma infraestrutura como aquela que acabaram de inaugurar. E graças ao “empenho pessoal” dos últimos anos, o casal sentiu-se preparado para iniciar a nova aventura.

Até porque a situação no hospital que detinham começava a tornar-se incomportável. “Havia necessidade de um espaço maior, pois aquele que tínhamos até então era bastante reduzido. Por exemplo, tinha poucas boxes e a sala de espera era pequena”. Em contrapartida, o nível de trabalho não parou de aumentar ao longo dos últimos anos, “havendo dias em que não conseguíamos atender as marcações e tínhamos de dizer às pessoas para voltarem no dia seguinte”, lembra a médica veterinária. A abertura das novas instalações ditou que o primeiro hospital do casal fosse ‘despromovido’ à categoria de clínica. Susana e Diogo Azinheira também vão continuar a manter em funcionamento o CAMV de Mem Martins.

 

Mas, voltando à história, com o hospital de São Marcos a trabalhar no limite da sua capacidade, o casal resolveu que era tempo de dar o passo seguinte e “adquirimos este pavilhão há cerca de um ano e meio”, conta Susana Azinheira. Após a sua aquisição, este foi transformado num espaço dedicado aos animais e às suas várias necessidades.

A alma do hospital

 

Não é preciso entrar no Alma Veterinária, basta observar de fora para concluir que o problema de (falta de) espaço, experienciado pelo casal de médicos veterinários e pela sua equipa, deixou de existir. Mas, mesmo assim, de fora não se antecipa o rol de infraestruturas que constitui o hospital por dentro, em que nenhum pormenor foi deixado ao acaso. Por exemplo, assim que se entra observa-se não só a receção, como um espaço projetado para uma farmácia veterinária (a ativar em novembro), uma área de loja, sobretudo dedicada à nutrição, e a sala de espera para cães. No entanto, este CAMV possui ainda, entre outras divisões, uma sala de espera para gatos, três consultórios para cães, dois consultórios para gatos e outras espécies e ainda um consultório de enfermagem.

O Alma Veterinária é ainda constituído por uma sala de raio-X, uma de ecografia e uma “para TAC já preparada, sendo que o objetivo é adquirir o aparelho num futuro próximo”, conta a médica veterinária. Existe também um internamento geral para cães e outro para gatos, bem como um internamento infecto-contagiosos de cães, um internamento infecto-contagiosos de gatos e ainda um internamento para animais exóticos. “Temos capacidade para alojar 30 gatos em internamento e 28 cães”, garante a proprietária. O hospital contém, igualmente, um laboratório de grandes dimensões e uma “ala cirúrgica perfeitamente independente do resto do hospital com três boxes cirúrgicas, sala de preparação dos animais, sala de preparação de material e sala de preparação dos cirurgiões”, explica Susana Azinheira. Outra particularidade é “termos ambulância própria (AlmaPet táxi)”, refere.

 

Resumindo, no Alma Veterinária, em termos de valências clínicas, “estão todas asseguradas, com exceção da TAC”, sintetiza a médica veterinária. As instalações do hospital vêm permitir a concretização de um outro projeto do casal relacionado com formação: “temos agora uma sala com capacidade para 50 pessoas”, relata Susana Azinheira, explicando que “há muito que queríamos ter um espaço para dinamizarmos workshops para os donos e cursos técnicos para médicos veterinários”.

Com uma equipa constituída, no total, por 28 elementos, Susana Azinheira sublinha que “queremos diferenciar-nos pela qualidade de serviço”. Falando especificamente sobre o novo hospital, a médica veterinária indica que “queremos crescer como hospital de referência, pois temos clínicas que já nos referenciam”. E, por outro, volta a reforçar que têm as principais valências da medicina veterinária completamente asseguradas. “Temos colaborações com colegas de fora, mas muito pontuais porque conseguimos, com a equipa que temos, cobrir as necessidades”.

 

AlmaPet Hotel

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Com o AlmaPet Hotel, Susana e Diogo Azinheira procuram complementar o serviço aos seus clientes. Segundo a médica veterinária, um dos fatores de diferenciação do hotel é a responsabilidade “ficar sob a alçada de um dos nossos enfermeiros. A nossa ideia, ao criar esta infraestrutura, não é competir com as unidades já existentes, mas servir o nosso cliente. Criamos o espaço a pensar naquela pessoa que é nossa cliente, vai de férias, mas não sabe onde deixar o cão ou o gato”. Agora já o poderá deixar no AlmaPet Hotel. “O objetivo é aumentar o leque de serviços a quem já é cliente e, por isso, se houver apenas uma box disponível e tiver um cliente e um não cliente interessados, darei prioridade ao cliente”, reforça Susana Azinheira.

Uma particularidade é que “as boxes têm nomes de cidades, pois se os donos vão de férias, os animais também têm direito a ir”, graceja a médica veterinária, acrescentando que, no que toca às boxes interiores para cães, “são ‘salinhas’ simpáticas que se destinam aos animais que estão tipicamente em casa”. Porém, existem ainda as boxes exteriores, “que são convencionais e são destinadas aos cães que não estão habituados a estarem fechados dentro de casa”.

O que é a AlmaPet?

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A AlmaPet é constituída por:

AlmaPet Hotel com capacidade para alojar 23 cães (contando com as boxes interiores e exteriores) e cinco gatos (os gatos dispõe de divisões de grandes dimensões, não são boxes como as de internamento mas pequenas salas), todas as áreas de hotel têm luz natural.

AlmaPet Spa com dois postos de trabalho para tosquias simultâneas e duas banheiras;

AlmaPet Fisio com passadeira de água;

AlmaPetschool escola de adestramento e socialização animal.

 

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