Segundo o Eurogroup, cerca de 100 mil porcos são castrados na União Europeia (EU) todos os anos, sendo que na maior parte das vezes os produtores não recorrem à anestesia. O mesmo procedimento já tinha sido referido num relatório emitido pela Autoridade Europeia para a Alimentação e Segurança em Julho de 2004.
“Este assunto é extremamente importante e afecta um grande número de animais na Europa. Tem sido discutido nos últimos 20 anos e os consumidores já provaram que não querem comer carne que provenha de animais sofredores. Também já se provou que existem alternativas para a castração, tornando-se assim imperativo implementá-las”, comentou Van Tichelen da Eurogroup.
“Acreditamos que a produção de porcos inteiros seja a melhor solução. Os produtores devem adoptar este sistema o mais rapidamente possível. Contudo, durante o período de transição, devem ser utilizados métodos que sejam amigos do bem-estar animal”, acrescentou o director.
Ainda de acordo com o Eurogroup, em países como a Dinamarca, os Países Baixos, o Reino Unido e a Alemanha, os produtores adoptaram alternativas que conseguem ser ao mesmo tempo comercialmente viáveis e respeitadoras do bem-estar animal.