Através das observações, os investigadores notaram que quando as fêmeas de esquilos vermelhos escolhem um parceiro para acasalar, a ligação genética não desempenha um factor importante para a sua selecção.
«Nos machos, os benefícios de acasalamento com múltiplas fêmeas está bem estabelecido mas no caso das fêmeas as vantagens de conceber muitas crias são limitadas, o que faz com que este processo nas fêmeas seja ainda mais difícil de decifrar», afirmou Jeffrey Lane, que conduziu o estudo.
Os investigadores também descobriram que a ligação parental não teve qualquer efeito a nível neonatal ou na taxa de crescimento dos descendentes. E, segundo os investigadores, a ligação genética entre os pais não exerce qualquer influência para a sobrevivência, ou não, da cria passado um ano.
«Investigações mais detalhadas sobre o contexto social e genético sobre a variedade de parceiros em esquilos vermelhos e outras espécies mamíferas poderá ajudar a fornecer mais pistas sobre a evolução e a persistência neste tipo de comportamento», concluiu Lane.
Estudado processo de acasalamento de esquilos vermelhos
Uma equipa de investigadores da University of Alberta (Canadá) e da University of Sheffield (Reino Unido), estudaram uma população de esquilos vermelhos durante três anos, que vivem perto do Kluane National Park, em Yukon, e descobriram que apesar de ser relativamente comum que os machos acasalem com múltiplas fêmeas, o mesmo fenómeno é mais difícil de entender no que respeita às fêmeas.