“As pessoas e os animais estão mais unidos do que nunca, o que significa que as doenças zoonóticas são uma preocupação muito real, e não apenas nos países em desenvolvimento”, defenderam os especialistas.
Mais de 60% das doenças infeciosas que afetam o ser humano têm origem nos animais selvagens e 75% das doenças humanas emergentes são zoonóticas, de acordo com alguns estudos recentemente publicados.
Segundo Anton Pijpers, professor de medicina veterinária da Universidade de Utrecht, “a saúde animal também diz respeito à saúde humana e é fundamental ter em conta a ligação entre ambas quando falamos de doenças zoonóticas, que podem transmitir-se entre animais e pessoas.”
Nesse sentido, os especialistas defenderam durante a reunião que algumas organizações como a IFAH, a EFPIA, a OMS, a FAO e a OIE deverão começar a colaborar com os Governos nacionais no sentido de reunir informações sobre o impacto direto e indireto das doenças zoonóticas, assim como para divulgar os custos associados às mesmas.