Segundo o estudo, realizado por um grupo de investigadores da Universidade da Califórnia, do total das pessoas que possuem animais de companhia são já 16% os que permitem que os seus cães durmam consigo na mesma cama, contra 62% dos que afirmam deitar-se com gatos. Segundo o estudo, este é o resultado de uma “sociedade moderna cada vez mais urbanizada”, o que pode trazer como consequência o incremento de casos de infeção por bactérias ou infeções parasíticas nos donos de animais.
As pragas de pulgas são uma das doenças mais incidentes em cães e que podem passar para humanos, revelam aqueles investigadores. Os mesmos detetaram em 2008, no México, uma disseminação de pulgas que afetou cerca de 41 pessoas. A origem da praga partiu da cama de pelo menos sete pessoas, da mesma região, que dormiam com os seus cães.
Por outro lado, infeções pela bactéria Bartonella henselae partem, na maioria dos casos, de gatos enquanto se coçam, apesar de este ser um problema que afetou apenas um número residual de pessoas.
Para evitar o contágio com zoonoses, os investigadores recomendam que os animais de companhia sejam observados por um veterinário “com regularidade” e desencorajam a partilha da cama com animais, especialmente crianças ou pessoas com imunodeficiências.