Os 80 países que integram este órgão continuam divididos e, segundo noticiou o “Público”, a reunião que terminou no dia 28 de Junho, em Santiago do Chile, não chegou a acordo sobre o alargamento da quota de caça de algumas espécies de baleia pretendida pelo Japão e que, actualmente, é de 1.000 exemplares por ano. A criação de um santuário para as baleias no Atlântico Sul também não foi aprovada.
A única decisão que saiu deste encontro foi a de criar um grupo de trabalho de 24 nações para preparar recomendações de possíveis soluções para o encontro que se vai realizar no Funchal.
Em causa estão as exigências das nações que tradicionalmente caçam baleias, como o Japão, a Islândia e a Noruega. Caso a sua ambição não seja levada em conta, o Japão ameaça mesmo abandonar a Comissão Baleeira. «O mundo está a assistir à morte de uma instituição internacional», disse à “AFP”, Glenn Inwood, da representação japonesa.
Austrália e Estados Unidos, entre outros países, opõem-se radicalmente às pretensões nipónicas.
Decisão sobre caça à baleia adiada para reunião na Madeira
A guerra pela liberalização da caça à baleia, ambicionada pelo Japão, ficou adiada para a próxima reunião anual da Comissão Baleeira Internacional, que vai realizar-se na Madeira, em 2009.