Em comunicado, a Comissão Europeia diz ter avaliado “cuidadosamente os impactos da proibição de comercialização e considera que existem razões imperiosas para a sua implementação, o que está em consonância com as convicções de muitos cidadãos europeus, de que o desenvolvimento de cosméticos não justifica os ensaios em animais”.
A proibição de testes das empresas de cosméticos em animais vigora desde 2004. A partir de 2009, a proibição foi progressivamente alargada a ingredientes de produtos cosméticos que tenham sido ensaiados em animais. Mas para avaliar os efeitos mais complexos na saúde humana (toxicidade de dose repetida, incluindo sensibilização cutânea e carcinogenicidade, toxicidade reprodutiva e toxicocinética) a data-limite para a proibição tinha sido prorrogada até 11 de março.
“A entrada em vigor, hoje, da proibição total de comercialização constitui um sinal importante do valor que a Europa atribui ao bem-estar dos animais. A Comissão está empenhada em continuar a apoiar o desenvolvimento de métodos alternativos e a dialogar com os países terceiros para que sigam a nossa abordagem”, sublinhou o comissário europeu dos Consumidores, Tonio Borg.