Cerca de 35% dos lares norte-americanos possuem pelo menos um cão, o que eleva para cerca de 75 milhões a estimativa de número de cães existentes nos Estados Unidos da América e no Canadá. E apesar de a promoção de políticas de saúde animal ser cada vez maior, a verdade é que ainda existe muito a fazer em matéria de controlo de infeções e doenças caninas.
Precisamente para dar resposta a este problema, um grupo de investigadores do departamento de medicina veterinária da Universidade Estadual de Ohio, nos EUA, realizou uma investigação que culminou na criação de um guia com recomendações que pretendem ajudar a controlar a difusão de infeções e doenças caninas.
O guia foi publicado na revista científica da American Veterinary Medical Association (AVMA) e pretende ser uma ferramenta de trabalho não só para médicos veterinários, que devem ser responsáveis pela educação e consciencialização dos seus clientes, mas também um alerta para donos de cães e por pessoas responsáveis por cães em ambientes onde existe mais do que um animal, como é caso de canis.
Jason Stull, um dos responsáveis pelo estudo, refere que “quando se tem muitos cães confinados num único espaço, as oportunidades para transmissão de doenças estão em todo o lado”.
Outro dos problemas que tem sido constantemente identificado por profissionais do setor no que diz respeito ao controlo de doenças infeciosas caninas prende-se com o facto de muitas destas doenças não mostrarem sinais clínicos identificáveis.
“Na medicina veterinária estamos provavelmente 30 anos atrasados em controlo de infeções comparando com a medicina humana. Mas muitos dos ricos podem ser geridos com alguns passos simples”, acrescenta o investigador.
Assim, as recomendações agora publicadas sugerem que:
- Os cães com sinais de infeção devem ser mantidos fora de ambientes ‘sociais’ onde existam mais cães;
- As pessoas que tocam em cães que estão frequentemente em ambientes onde existem outros cães devem lavar as suas mãos frequentemente;
- As superfícies comuns devem ser frequentemente desinfetadas, assim como objetivos que sejam partilhados com outros cães como trelas, brinquedos e taças.
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