A conclusão é de um estudo que refere que a condição física dos cães pode ter influência na forma como reagem a um problema oncológico. De acordo com as conclusões, a obesidade não se associa a efeitos adversos em cães com linfoma ou osteossarcoma, contudo, a falta de peso do animal na altura do diagnóstico da doença pode estar associada a uma sobrevivência mais curta.
Como explicam os investigadores responsáveis pela descoberta, no caso dos seres humanos e em alguns roedores, a obesidade pode promover alguns tipos de cancro ou aumentar a sua incidência, a agressividade do tumor, a recorrência e a mortalidade. Contudo, a relação entre a obesidade e o cancro em cães ainda não havia sido estudada a fundo.
Os resultados do estudo agora publicado mostram que a obesidade não se associou a resultados adversos em cães com linfoma ou osteossarcoma, contudo a falta de peso na altura do diagnóstico das doenças revelou ter uma ligação com um tempo de sobrevivência mais curto para o animal.
De acordo com os autores do estudo são necessários mais estudos sobre a relação do peso corporal do animal e o desenvolvimento e progressão de doenças oncológicas. Para saber mais sobre este estudo consulte o site http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27279003