Assim sendo, a primeira etapa deverá ocorrer em parceria com a Associação Regional de Suinocultores (Assuinoeste), na região de Toledo, oeste do Paraná, Brasil, onde existe grande quantidade de biodigestores.
Segundo o director-técnico-comercial da Compagas, Aloísio Xavier Lopes, a companhia está, neste momento, na fase de levantamento de dados técnicos de produção, nomeadamente, quantidade de biogás e produtores que produzem aquele combustível. «Estamos interessados em participar na parte da pesquisa e desenvolvimento», afirmou.
Com o objectivo de produzir cada vez mais, o combustível pode não só ser aproveitado para o consumo de motores nas propriedades, mas também em transportes escolares e institucionais.
«Os produtores, através das suas associações, sabem como melhorar a exploração do biogás e obter ganhos produtivos e ambientais mais significativos. A Compagas pode ser uma boa parceira porque possui experiência em comercialização, produção e armazenamento de gás», explicou Lopes.
Após a visita dos técnicos às propriedades que já usufruem do biogás em motores de moagem de grãos e ração de animal, a equipa da Compagas averiguou que os produtores da região estão dispostos a avançar com o projecto.
«A tendência é aumentar a produção de biogás. Nós, da Compagas, temos interesse em discutir com os produtores e as instituições locais o uso do biogás. Porém, sempre direccionado para projectos de desenvolvimento sustentável local», assegurou Aloísio Xavier Lopes.
Compagas estuda viabilidade do biogás de dejectos animais
A Companhia Paranaense de Gás, a Compagas, encontra-se a desenvolver um projecto pioneiro no aproveitamento do biogás proveniente de dejectos suínos, bovinos e aviários, noticiou o “Agrosoft”.
