Segundo o comunicado divulgado pela universidade, a bactéria responsável pela febre da carraça e pelo tifo epidémico, intitulada Rickettsia, “transmite-se através de piolhos, carraças e pulgas e não possui atualmente nenhuma vacina protetora”.
“A descoberta, publicada na revista científica internacional Plos Pathogens, descreve uma nova enzima dessa bactéria, semelhante àquela presente no VIH-1, sendo também controlável por medicamentos utilizados no tratamento da SIDA”, conclui a nota.
Isaura Simões, investigadora que liderou o estudo, refere que a equipa de investigação demonstrou “de forma inequívoca a presença de um tipo específico de enzima na bactéria Rickettsia. Ao explorar as suas potenciais funções biológicas, os nossos resultados apontam para a participação da enzima num mecanismo relevante para a virulência destes microrganismos, reforçando a importância desta nova enzima como potencial alvo para o desenvolvimento de novas terapêuticas contra infeções provocadas por Rickettsia.”