Os investigadores da universidade Nippon Medical School, em Tóquio, estudaram os efeitos que os óleos essenciais e aerossóis emitidos por plantas e árvores podem ter no corpo humano. O estudo concluiu que o contacto com a natureza reduz o stresse sobre o sistema nervoso.
“Comprovámos que o ambiente da floresta impulsiona as proteínas intracelulares anticancro dos linfócitos e aumenta a atividade destas células durante um período de sete dias depois da realização da caminhada, tanto em sujeitos do género masculino, como do género feminino”, referem os investigadores.
De acordo com a revista norte-americana The Atlantic Cities, Qing Li, especialista em higiene e saúde pública daquela universidade, afirma que as caminhadas na floresta ativam as células do sistema imunitário responsáveis pelo combate a infeções e ao cancro. O especialista pretende agora comprovar que o cheiro das árvores é o principal agente nestas alterações no organismo humano.
Doze voluntários, entre os 37 e os 60 anos, ficaram num hotel numa zona urbana do Japão por três noites. Durante este tempo, os participantes foram vaporizados com um humidificador que continha substâncias presentes nas plantas das florestas. Posteriormente foram sujeitos a análises ao sangue e urina, que revelaram as alterações provenientes do contacto com esses compostos.