O cão, um pastor alemão chamado Frankie, cheirou a urina de 34 pessoas. Os investigadores responsáveis pelo estudo acreditam que “os médicos poderiam utilizar cães treinados para detetar a presença de cancro da tiroide ainda em estádios iniciais”, uma vez que estes têm um olfato dez vezes mais sensível que o do homem.
Apesar do animal se ter revelado eficaz no diagnóstico, os cientistas não sugerem que sejam tomadas decisões de tratamento dos pacientes apenas a partir do diagnóstico canino, uma vez que a precisão do cão foi ligeiramente inferior a uma biópsia por aspiração com uma agulha fina, o método habitual.
Para o estudo, a equipa treinou previamente o animal para que este reconhecesse o odor que liberta o tecido tiróideo com cancro a partir de amostras extraídas de múltiplos pacientes. Depois disso, o cão foi treinado para deitar-se quando identifica o cancro, tendo acertado em 30 dos 34 casos.