A conclusão é de um estudo recentemente publicado: os cães com hepatite crónica apresentam frequentemente elevadas concentrações de cobalto, manganésio e zinco no fígado. A investigação, citada pelo Argos Portal Veterinária, recolheu amostras do fígado de 20 cães com hepatite crónica e de 20 cães saudáveis e analisou tanto os metais essenciais ao organismo como os metais tóxicos através de espectrometria de massa acoplada a plasma indutivo.
Os resultados agora publicados mostraram que as concentrações de cobre eram significativamente superiores em cães com doença hepática do que nos cães do grupo de controlo. Para além disso, os cães com hepatite crónica revelaram ter maiores concentrações de cobalto, manganésio e zinco. Por outro lado, as concentrações de metais tóxicos eram baixas em todos os casos.
“Os cães com hepatite crónica não só têm maiores concentrações de cobre no fígado como também têm maiores concentrações de cobalto, manganésio e zinco”, o que segundo os investigadores pode passar a servir como uma forma de diagnosticar a doença hepática em cães.