“Num mundo cada vez mais informatizado, onde a Internet funciona como fonte de informação de eleição, é muito importante concentrar e disponibilizar informação atualizada acerca dos valores naturais deste arquipélago. Com um visual moderno e apelativo, disponibilizando informação em português e em inglês, o Berlengas.eu irá funcionar como a primeira porta de entrada para as Berlengas”, explicam os responsáveis pelo projeto.
Como chegar à ilha, as espécies-alvo do projeto e quais as ameaças que enfrentam, quais as atividades que podem ser praticadas pelos visitantes são algumas das informações que podem ser encontradas neste novo endereço.
Joana Andrade, coordenadora do projeto, revela que “quando estávamos a preparar a candidatura do projeto detetámos que a informação que existia na Internet sobre as Berlengas se encontrava dispersa e por vezes desatualizada. Foi aí que decidimos que, mais do que criar um site alusivo ao projeto, era importante criar um site sobre as Berlengas que além de apresentar o que a ilha tem de melhor, informasse sobre as ações do LIFE Berlengas que estão a ajudar a melhorar este lugar tão particular pela sua beleza única e valores naturais.”
O arquipélago das Berlengas, situado ao largo de Peniche e classificado como Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO, acolhe habitats sensíveis, plantas únicas e várias espécies de aves marinhas ameaçadas.
O projeto LIFE Berlengas, promotor do novo portal, pretende contribuir para a gestão sustentável desta Zona de Proteção Especial da Rede Natura 2000, e é coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, em parceria com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a Câmara Municipal de Peniche, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e conta com a colaboração da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar, do Instituto Politécnico de Leiria.
O projeto, que teve início a 1 de junho de 2014, será implementado até 30 de setembro de 2018 e tem um investimento total orçamentado em cerca de 1,4 milhões de euros com o apoio do Programa LIFE+ da União Europeia.