A questão foi abordada por Assunção Cristas, ministra da Agricultura, durante a reunião com os seus pares, em Bruxelas, para defender a preservação do método tradicional português de cura do bacalhau, que assenta em processos naturais sem recurso a aditivos.
O facto de este aditivo aumentar o teor de água do peixe salgado ameaça complicar o processo de secagem do bacalhau em Portugal tornando-o, segundo o Governo e as associações do setor, mais demorado e mais caro.
Apesar do adiamento, as probabilidades de a proposta ser rejeitada pelos executivos dos países europeus são praticamente nulas. Para isso seria preciso reunir uma maioria qualificada de votos ponderados contra a proposta.