A associação de proteção animal espanhola El Refugio lançou no início deste mês, em Madrid, o Projeto Edén, uma iniciativa que pretende acolher os cães de pessoas falecidas.
De acordo com o portal Animal’s Health, em Espanha, cerca de 30% das famílias têm pelo menos um cão. Nacho Paunero, presidente da associação El Refugio, diz que são cada vez mais as pessoas que se questionam sobre o que acontecerá aos seus animais quando falecerem, um problema que, na sua opinião, deveria ser da competência da Administração Pública do país.
Com o projeto agora lançado, os tutores destes animais asseguram que, quando falecerem, a associação de proteção animal ficará responsável pelo acolhimento dos seus cães e por procurar uma nova família para eles.
Para aderirem ao Projeto Edén, os tutores devem ser maiores de idade, ter nacionalidade espanhola e residir em zonas peninsulares, e ter no máximo dois cães, que deverão estar identificados com microchip e ter as vacinas em dia. Os tutores deverão ainda ter um testamento autenticado por um notário que atribua a propriedade do animal à associação El Refugio depois da sua morte, uma vez que, atualmente, não existe em Espanha outra forma legal de garantir a custódia do animal.
Veja o vídeo de apresentação do projeto