Segundo o “Diário Digital”, em causa está a substância activa cloreto de metiltioninium que neutraliza as consequências da proteína denominada tau, desenvolvida no interior das células nervosas do cérebro e que debilita a concentração e a memória.
Em 2009 deverão ser realizados ensaios mais abrangentes que visam também perceber se o medicamento poderá prevenir a doença.
Nos ensaios clínicos, agora divulgados, foram administradas várias doses do medicamento a pacientes com ligeiro a moderado grau de Alzheimer, enquanto outro grupo recebeu placebo.
A dose de 60 miligramas foi a que registou os melhores resultados, isto porque após 50 semanas houve uma diferença de sete pontos na escala para medir a gravidade da demência.
A doença de Alzheimer atinge 24 milhões de pessoas por todo o mundo e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), vai duplicar a cada duas décadas.
Alzheimer: Novo medicamento pode impedir deterioração mental
Os doentes com Alzheimer administrados com um novo fármaco registaram menos 81% de deterioração mental, de acordo com um estudo da Universidade de Aberdeen, na Escócia, e apresentado na conferência internacional sobre Alzheimer, a decorrer em Chicago, nos Estados Unidos.