Um estudo recentemente publicado, e que se focou nas alterações do ritmo cardíaco nas medições ecocardiográfica de felinos, sugere que as alterações na frequência cardíaca dos felinos podem afetar a parede do ventrículo esquerdo, alterando a sua dimensão.
Na realização deste estudo foram utilizados seis gatos, todos anestesiados e nos quais se controlou a frequência cardíaca com recurso a estimulação auricular direita. De acordo com os investigadores, os resultados demonstraram que houve relações significativas entre a HR, a IVSd, LVFWd, LVIDd, LVIDs e FS.
Além disso, à medida que aumentava a frequência cardíaca, a grossura da parede VI também aumentou. Segundo o estudo, “as diferenças máximas e mínimas na grossura da parede entre 120 ppm e 180 ppm foram 2,0 mm e 0,7 mm nas medições individuais, respetivamente”.
Os responsáveis pelo estudo sublinham ainda que a espessura e as dimensões da parede do ventrículo esquerdo foram influenciados significativamente por alterações na frequência cardíaca.