A yersiniose foi a quarta doença alimentar zoonótica mais relatada na União Europeia em 2019. A informação é do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC) que publicou o seu relatório anual sobre a yersiniose na UE, que recolhe dados de 2019 do Sistema Europeu de Vigilância (TESSy), noticia o Portal Veterinaria.
Os dados do relatório anual do ECDC mostram que foram reportados 7 048 casos confirmados de yersiniose em 2019, causados pela yersinia enterocolitica e pela yersinia pseudotuberculose, em 29 países da UE/Espaço Económico Europeu (EEE), com uma taxa global de 1,7 casos por 100 000 habitantes.
A doença não apresentou um padrão sazonal claro em 2019, tal como nos anos anteriores, e o número de casos seguiu uma tendência global estável.
As crianças com menos de 4 anos foram as mais afetadas, representando 23% de todos os casos reportados. À medida que a idade progride, os casos reportados desta doença diminuem para um mínimo de 45 a 64 anos.
Das duas espécies, a yersinia enterocolitica é a que causa o maior número de infeções humanas (99 %).
A carne de porco e os produtos de porco são os alimentos mais frequentemente associados a casos de yersiniose humana, embora também possa ser transmitido por vegetais lácticos não pasteurizados, vegetais crus e água contaminada, recorda o Portal Veterinaria.