Um estudo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) revelou que 85% dos tutores portugueses prefere um modelo de partilha de decisão. Em menor número, 11,4% dos tutores prefere que a decisão esteja a seu cargo e 3,6% prefere que seja unicamente do médico veterinário.
A investigação desenvolvida por Pedro Fabrica, Ricardo Barroso e Felisbina Queiroga nota ainda que não existiram diferenças estatisticamente significativas entre tutores de cão e gato. A tendência de preferência pelo modelo de partilha de decisão foi maior em Portugal quando comparado com o descrito na literatura científica (64,9%) (Ito et al., 2022).
Os resultados foram obtidos através de um questionário online nacional a tutores exclusivos de cão ou de gato entre julho e outubro de 2022. No total foram recebidas 1347 respostas. A pergunta era “Quando levo o meu animal de estimação ao médico veterinário, eu espero que…”, sendo que se desdobrava em três opções: “aconselhe sobre as decisões médicas, e em conjunto comigo tome decisões.”; “dê-me informação sobre as decisões médicas, para que eu tome as decisões por mim.”; “tome todas as decisões médicas para o meu cão/gato.”.