Uma investigação em torno dos cães border collies que sofrem de epilepsia idiopática revelou que a sua qualidade de vida diminuiu em média 30% durante a sua vida, de acordo com os tutores. 39% dos tutores indicaram que a qualidade de vida do seu animal tinha diminuído em igual ou mais de 50%, noticia o Portalveterinaria. A qualidade de vida dos cães foi avaliada com uma pontuação média de 7 em 10.
O estudo, recentemente publicado na Frontiers in Veterinary Science, investigou o fenótipo de border collies com epilepsia idiopática (IE) e as correlações entre variáveis fenotípicas e a pontuação sobre a sua qualidade de vida fornecida pelos tutores. A prevalência de IE é considerada elevada nesta raça em muitos estudos.
A idade de início da primeira convulsão foi significativamente menor em cães que sofreram convulsões em cluster, estado epilético, ou ambas (mediana de 27 meses) em comparação com cães que não tinham experimentado convulsões de cluster ou estado epilético (mediana de 43 meses).
Os investigadores analisaram retrospetivamente os dados dos cães diagnosticados durante um período de cinco anos consecutivos. Todos os cães foram pelo menos uma vez a um especialista em neurologia veterinária num dos três hospitais veterinários de referência e a maioria estava sob os cuidados médicos em curso desse especialista. Foram analisados dados de um total de 116 cães.