Os portugueses pretendem que seja revista a legislação que autoriza a presença de animais de estimação em espaços fechados, sendo que a maioria (50,8%) defende mesmo a proibição após o aparecimento da covid-19.
Os dados foram avançados pela Fixando, uma plataforma online de origem portuguesa que facilita a contratação de serviços locais, e são o resultado de um inquérito realizado pela empresa junto de 8 500 tutores de animais e operadores de hotelaria inscritos na plataforma, entre os dias 3 e 7 de junho.
Cerca de 40% dos inquiridos defendem que os animais de estimação não devem ser permitidos em hotéis, 34,8% refere que não deveriam andar em transportes públicos e 53% não quer animais em restaurantes.
Questionados sobre o local onde costumavam deixar os animais durante as férias, 41% dos inquiridos assumem deixar os animais em casa de amigos/familiares, 8,2% deixam os animais num hotel próprio e 3% com petsitters, enquanto 41% referem levar o animal consigo.
Porém, este ano prevê-se diferente, sendo que 26,7% pretendem levar o animal consigo, 16,2% ponderam deixá-lo com familiares/amigos, 24,8% pretendem recorrer a um hotel para animais, 7,6% a um petsitter e 24,8% não fazem intenção de ir de férias este ano.
De acordo com o inquérito, a procura de hotéis para animais de companhia teve um crescimento de 1400% na primeira semana de junho comparando com o mesmo período em maio, com destaque para este último fim de semana prolongado (10 a 14 de junho), que representou 54% da procura. Para julho, a Fixando refere que a procura deverá rondar os 17%, enquanto em agosto deverá ascender aos 20%.
“Pela nossa experiência de anos anteriores, este aumento exponencial na procura significará uma rutura na oferta de hotéis para animais disponíveis nos meses de verão”, antecipa Alice Nunes, responsável da Fixando para o Desenvolvimento de Negócio.