A associação de apoio à saúde animal e à veterinária PDSA, no âmbito da Mental Health Awareness Week (9 a 15 de maio) partilhou dicas de como identificar sinais de stresse e ansiedade em animais de companhia.
De acordo com o portal vnonline, a cirurgiã veterinária da PDSA, Claire Roberts, relata que os sinais comuns de stresse em cães são as mudanças comportamentais, a baixa energia e a falta de apetite. Em situações de stresse, os cães podem bocejar, lamber os lábios ou nariz, dobrar a cauda, ficar com o corpo tenso e tentar esconder-se ou afastar-se.
No caso dos gatos, os sinais são comportamentos diferentes, tensão no corpo, inchaço na cauda e arqueamento das costas. O stresse também pode fazer com que os gatos fiquem fisicamente indispostos, e alguns gatos desenvolvem cistite e outras condições.
Tanto em gatos como em cães, a cirurgiã explica que os animais podem fazer as suas necessidades em lugares estranhos. O stresse a longo prazo nos gatos também pode desencadear comportamentos como esconder e comer menos, enquanto o stresse a longo prazo nos cães pode ser expresso em comportamentos indesejáveis e destrutivos.
“Coelhos e outros pequenos animais de companhia também não são imunes ao stresse e à ansiedade e como presas podem ser muito bons a escondê-lo”, disse Claire Roberts. “Sinais a ter em conta nos coelhos podem incluir orelhas achatadas, um corpo tenso ou uma falta de contração no nariz”, acrescenta.
A PDSA identificou três áreas-chave de foco para reduzir o stresse. A primeira delas é o tempo de qualidade. A segunda a criação de um espaço seguro. Por fim, a associação aconselha a importância de uma rotina consistente.